quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O papel de cada um

Paulo Esdras e o papel da Finlândia
O Parque da Barragem tem muitas árvores de grande porte. Não tantas quanto gostaríamos, mas podemos observar por lá as Cassias Grandis, os Ipês, Flambloyants, até um solitário pé de jabuticabas ali a jusante, pertinho do ponto de ônibus. E tem também quatro solitárias árvores (foto abaixo) com história e tradição: o Pinus.
O Pinus foi trazido das Ilhas Canárias pelos europeus para o Brasil em 1880 e disseminado pelo Rio Grande do Sul. Primeiro para ornamentação, depois para madeira, resinas e finalmente para celulose e papel, hoje com 404 mil hectares plantados no país.
Outro dia, na caminhada do pessoal das sete da manhã, o especialista Paulo Esdras comentava com os amigos Josevar Gonçalves e Geraldo Dutra as vantagens do pinus para a fabricação de papel. O pinus tem fibra longa, ideal para papel jornal e embalagens, mais resistente que a celulose de fibra curta do eucalipto, bom para produção de papel de impressão, papel higiênico e guardanapos.
O Brasil produz muita celulose, de fibras longas e curtas, mas ainda importa papel, especialmente papel jornal, dos países escandinavos, Finlândia entre eles, detentores mundiais de know-how para a fabricação de papel de boa qualidade.E a gente pensando que a Finlândia produzia apenas a Nokia. Caminhando e aprendendo.

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