sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O Blog se apresenta com novo layout


O Blog Parque da Barragem está de cara nova, como vocês estão vendo, queridos leitores.

Este novo layout foi criado pela dupla de designers gráfico e da web, Fernanda Assis e Wagner Cerqueira (foto), responsáveis pelas novas cores e tons de verde, pelos novos tipos e ilustrações no título do Blog.

O objetivo é facilitar sua leitura e convidá-los a participar com comentários e sugestões, em espaço oferecido abaixo de cada postagem. Basta um clic e se abre uma janela para suas opiniões. Experimente.

O Blog Parque da Barragem está completando quatro meses e meio no ar. Foram 315 postagens, diariamente, numa média de 2,4 por dia, vistas por milhares de visitantes.

O nosso foco são as pessoas que frequentam a orla, mas também debatemos as questões do nosso parque da barragem e sobre os sete bairros que o circundam, Santa Lúcia, São Bento, Aglomerado Santa Lúcia, Vila Paris, Luxemburgo, Santo Antônio e Cidade Jardim.

Continue conosco, prezados leitores, leitoras.

Caminhe com o Blog Parque da Barragem.

Aproveite e aprecie algumas fotos de hoje. Veja como o nosso parque anda bonito.




Skate motorizado, só na Suiça


Esse camarada aí, de 42 anos, disse que vai se mudar de Belo Horizonte, talvez para a Suíça, porque foi impedido de circular na pista da orla com este veículo da foto, um skate motorizado, importado da Califórnia, dirigido por controle remoto que vai na mão do condutor.

Ele quase atropelou uma mulher dos seus cinquenta e tantos anos que, trêmula, reclamou com a funcionária da Fundação de Parques. Ao ser advertido, falou grosso, quis ver o regulamento que impede a circulação de veículos motorizados num local de caminhadas, e disse alto: “BH é cidade de velhos e retrógrados”.

E o pior nesta história é que os guardas municipais, colocados ali para impedir estas atrocidades, não sabiam da proibição óbvia da circulação de skates na pista de caminhada. Agora sabem, alertados pela funcionária da prefeitura.


Sussumo, a consciência do lutador de Sumô


Sussumo Osawa (foto) é o mais brasileiro dos nisseis. Já jogou futebol e reclama até hoje, agora passados dos 60, as botinadas que levou nos joelhos mas que não o impede de longas caminhadas na pista da orla.

É baixo, pernas tortas, e uma consciência social de gigante, de um lutador de Sumô, diria o Zeca, tesoureiro na arrecadação de contribuições voluntárias entre os frequentadores do parque e dos equipamentos da praça.

Sussumo traduz sua consciência em ação. Alertado por um caminhante que apenas reclama, reclama mas nada faz em benefício do nosso parque, descobriu o serralheiro Otoniel, ali da rua Principal, comprou o cano de aço e consertou o aparelho de alongamento que estava corroído, enferrujado, em tempo de machucar alguém.

Fez o trabalho em parceria com a poderosa Prefeitura de Belo horizonte, que vai entrar com o zarcão e a tinta para pintar o aparelho.

O lutador, agora, vai tentar convencer a Cemig a colocar luz em 8 postes da orla, com lâmpadas queimadas há meses. Ele já tentou o telefone 116, falou com aposentados da Cemig que andam por ali, e nada. Quem sabe o presidente?


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

As oficinas da Glaucia


A artista plástica Glaucia Carleial (foto) está iniciando o ano a toda. Tem se exercitado diariamente nos equipamentos do parque e já está aceitando inscrições de alunos para oficinas que dá em seu Espaço de Arte Contemporânea, ali, na Rio Grande do Norte, na Savassi, pertinho de tudo.

As oficinas estão programadas para aulas uma vez por semana, durante três horas, com aquela paradinha básica para biscoitinhos e cafezinho.

Glaucia esclarece que o Espaço da Arte está recebendo também aquele aluno que está para ingressar nas áreas de arquitetura, paisagismo e moda. Nada melhor do que se exercitar no desenho e aquarela para estimular o desempenho criativo.


Informações? Telefones 31 3324 7124 e 31 3281 0714.

Eurico e os encontros nas horas alegres do dia


Eurico Veríssimo Filho (foto) mora em Lourdes, estava meio sumido do parque mas agora retornou depois de saber pelo seu amigo dileto Tarcísio Notel que a pista da Barragem está segura, os amigos estão por ali e vai dar sempre para combinar aquela passadinha no Bar Ponto do Encontro, ali pelo finzinho da tarde, na hora alegre do dia.

Eurico sempre trabalhou com transportes, agora anda meio parado mas de uma coisa não larga mão de jeito nenhum. Segundo ele, é uma doença hereditária, recebeu do pai, a paixão pelo Vasco da Gama.

E olha que a “doença” deve mesmo ser brava, pra ele se mandar pro Rio de Janeiro, assistir ao Vasco, retornar a BH e ainda ser gozado pelos amigos quando o poderoso perde.


Eurico é de Governador Valadares e foi responsável, há 30 anos, pelo plantio de árvores nas margens do rio Doce. Que estão lá, até hoje, melhorando o meio ambiente.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Segurança para quem merece


Os frequentadores do Parque da Barragem Santa Lúcia estão há 23 dias sem sofrer assaltos e agressões, caminhando agora sem sobressaltos e com o conhecimento de que a Polícia Militar, 22º Batalhão, estacionado nas franjas do parque, agora mantém vigilância constante.

O Blog do Parque registra este novo recorde porque a frequência do parque tinha caído em mais de 30 por cento, com antigos caminhantes preferindo outros locais a retornar às pistas da Barragem, onde, durante meses e meses os adolescentes agressores assaltavam pelo menos uma vez por dia.

Com a segurança restabelecida, os praticantes de caminhadas têm se encontrado mais vezes também para bate papos e novas amizades, como se vê nas fotos abaixo.

Tadeu Magno Rabelo e Ruyter Carlos da Silva
Moreno Neto e Mauro Reis
Mauro Gontijo e Renato Sampaio

Marcelo colhe inspiração para novo livro


O festejado fotógrafo Marcelo Prates (foto) visitou hoje o Parque da Barragem, colhendo inspiração para seu novo e inusitado livro, projeto ainda mantido a sete chaves, mas que, logo, logo, vai estar no ar e em papel para deleite dos apreciadores de boas fotos.

Marcelo é editor de fotografia do jornal Hoje em Dia e dono da agência de fotografias BODOK, palavra que significa estilingue, mas que, como Kodak, pode ter a mesma pronúncia em várias línguas.


A foto do Marcelo foi tirada pelo editor do Blog. As outras, abaixo, são do experiente repórter fotográfico, formado na PUC e na poderosa redação da sucursal do jornal O Globo em Belo Horizonte, no final dos anos 70 e início dos 80, então chefiada pelo editor do Blog do Parque, jornalista Eustáquio Augusto dos Santos.





terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Marcio se encantou com as joias do Parque


Marcio Magalhães Cunha (foto) não resistiu à beleza da lagoa da Barragem, ao hall de entrada do prédio na avenida Arthur Bernardes, com incríveis painéis da artista Yara Tupynamba, e decidiu se mudar para a zona sul com a mulher Suka e as filhas Jade e Paula.

Ele é petroleiro, trabalha na Termo Elétrica Aureliano Chaves, da Refinaria Gabriel Passos, em Betim, e não se importa com a pequena viagem que faz diariamente.

Marcio é casado com a designer de joias Suka Braga (sukabraga.com.br) que desenha e produz lindos crochets dourados, com fios dourados especiais, que têm embelezado pescoços, orelhas e braços de muitas e muitas mulheres brasileiras, pois sua produção rompeu fronteiras.


Vale a pena uma navegada no site da Suka Braga. Ela também faz a cabeça das noivas mineiras.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Juarez Moreira, o violonista no Parque


Juarez Moreira (foto), o violonista, compositor, arranjador, quem diria, também caminha na pista do Parque da Barragem.

Ele estava meio sumido, não apenas por suas constantes viagens pelo Brasil e exterior, apresentando-se em grandes palcos, mas também porque entristecera pelo que ela chama de “descaso das autoridades municipais” para com este “parque maravilhoso”.

Mas agora voltou para o parque e de uma extensa tourné pela Europa, Suíça, Portugal, Alemanha e Itália. 

Juarez Moreira tem 11 CDs gravados, dedica-se ao jazz, bossa nova e música dos anos 50, e já se apresentou com todos os melhores intérpretes e compositores brasileiros, como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Wagner Tiso, Toninho Horta e Lô Borges.

No dia 9 de maio ele se apresenta com a Orpheus Chamber Orchestra, no Lincoln Center, de Nova Iorque. Até lá, prepara um DVD e se apresenta em festivais de boa música brasileira. Mais informações no site www.juarezmoreira.com.br


O barulho ensurdecedor da intolerância


Intolerância, falta de diálogo, desentendimentos, medo, um martírio.

Assim estão vivendo alguns vizinhos no delicioso bairro da Vila Paris, num fim de rua bucólico e agradável, rua Alves do Vale, por causa do barulho ensurdecedor provocado pelo alarme contra ladrões do Edifício Montmartre.

A queixa é de Ivan Kallas (foto), residente à rua Perdigão Malheiros, 724, fundos para o Montmartre, que reclamou amigavelmente, depois fez B.O. na polícia, agora apresentou notificação extrajudicial contra o síndico Alvaro Sales.

Segundo Kallas, 68 anos, profissional em Tecnologia da Informação, o inferno mudou para seus ouvidos quando o condomínio vizinho instalou o alarme ensurdecedor, com níveis de decibéis acima do permitido, e que dispara aleatoriamente, seja de dia ou à noite.

Ivan Kallas não sabe dizer se o alarme apresenta defeito ou se o prédio está sob ataque. 

O certo é que ele hoje vive “em estado de sobrevida, devido a trombo embolia pulmonar, doença reincidente, potencialmente agravada pelo stress” que o disparo do alarme provoca, piorando seu estado de saúde, atrapalhando sua qualidade de vida, sossego e trabalho.

Montmartre, como se sabe, refere-se ao local onde cristãos eram torturados e mortos. Hoje é o nome de um bairro boêmio em Paris. E o nome do Condomínio que tortura Ivan Kallas.


domingo, 26 de janeiro de 2014

O esporte e o mito do crescimento

Coluna do Pacome

Carlos Eduardo Guilherme


Esporte faz crescer? Ouso afirmar: NÃO! 

Ao contrário do que se imaginam, as práticas esportivas não fazem crescer nem mudam as características genéticas de ninguém. 

Professores de voleibol e basquetebol, esportes que privilegiam indivíduos longilíneos, são constantemente procurados por pais de filhos baixos na intenção de encaminhá-los para a prática dessas modalidades, na esperança de que eles cresçam. 

Ledo engano. Ninguém cresce além de seu potencial genético definido através de sua herança familiar. 

O preconceito com estatura é grande. E, muitas vezes, os pais de crianças normais, porém baixas, procuram auxílio médico em busca do milagre do crescimento. 

O tratamento só é indicado em alguns casos específicos, como distúrbios hormonais e deficiência nutricional. 

Fora isso, remédio e atividades físicas para o crescimento são o mesmo que tônico capilar para nascer cabelo: não valem nada. Nenhum medicamento altera a genética do crescimento.

sábado, 25 de janeiro de 2014

O cheiro secreto da Kenya


Kenya Gotlib (foto) caminha pelos jardins do parque Santa Lúcia mas pensa no seu jardim secreto, que tem em casa, produz boas safras e lhe rende um bom faturamento, ocupa o seu tempo e a mantém alerta e cheirosa.

Kenya é viúva, filha de alemão com pura índia brasileira, e tem uma empresa chamada Secret Garden. Ela manipula produtos para banho, sabonetes líquidos, óleo de lavanda, essências para ambiente.


Faz tudo sozinha no apartamento de cobertura onde mora, no Santo Antônio. Suas vendas são exclusivas para lojistas, clientela que mantém há 15 anos. Interessado nos banhos cheirosos com produtos de primeira qualidade? Telefone da Kenya: 31 3342 3592.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Fernanda Maciel, corredora Top 3 do mundo


Fernanda Maciel, 33 anos, esta loirinha aí da foto, que deve ter zero de gordura no corpo, esteve ontem na pista do parque.

Ela é belo-horizontina, corredora, dessas “ultra runner”, saiu das montanhas de Minas para morar nas montanhas da Espanha, nos Pirineus, onde treina, e de onde parte para longas jornadas.

Correu 860 Km em 10 dias no Caminho de Compostela em apoio a uma campanha contra o câncer infantil patrocinado pela Abrale. Venceu a prova Red Bull da Floresta Amazônica, 50 KM em 3h55m a 36 graus centígrados e 60 por cento de umidade do ar.

Tem um site www.fernadamaciel.es completo onde relaciona as suas vitórias, seu trabalho como conferencista motivacional, “mova positivamente”, e nutricionista. Começou na vida esportiva aos 8 anos de idade, na ginástica olímpica, e agora, aos 33 anos, continua correndo pelo mundo.


Fernanda Maciel está de férias em BH e na orla posava para sua mãe Ângela, fotógrafa amadora que não escondia sua corujice em focar a filha vencedora.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Auditoria fiscal na calcinha


Fabio Antônio Gomes de Araújo (foto) é auditor fiscal do Ministério do Trabalho, está de férias e hoje pela manhã armou-se de muitos folhetos e os distribuiu aos frequentadores do Parque da Barragem.

Ele está promovendo a peça escrita por sua mulher Edna Ruas, uma deliciosa comédia chamada “15 Minutos de Fama com Dólar na Calcinha” que fica em cartaz até o dia 23 de fevereiro no Teatro Pitágoras, na rua Santa Madalena Sofia, 25, sempre às 20 horas, às quintas-feiras, sábados e domingos. Ingressos a R$15,00 na portaria ou R$12,00 no Sinparc.

Então o programa já para hoje, quinta-feira, é trocar a novela por esta gostosa comédia política (lembram-se dos dólares na cueca?). Como agora temos presidenta, os dólares foram parar na calcinha.




Betânia quer achar o menino Kovalsky


Betânia Gloria Campos (foto) é uma veterinária que mora na Vila Paris, faz caminhadas no parque e se comoveu com o desaparecimento de um menino de dois anos de idade, João Rafael Kovalski, que brincava no quintal de sua casa, no dia 24 de abril de 2013, na cidade de Adrianólis, no Paraná, e nunca mais foi visto.

Ela tem um filho da 1 ano e nove meses e a foto da criança desaparecida a comoveu tanto que agora sai pelo parque colando cartazes nas árvores, distribuindo folhetos, virou uma militante quando verificou o descaso com que as autoridades tratam os 40 mil desaparecimentos de crianças anualmente no Brasil.

Em Minas Gerais, segundo Betânia, são registrados 20 casos todos os dias, mas a polícia pouco faz. Por falta de pessoal, ausência de cadastro nacional e pouco interesse de políticos e da grande mídia, que dá pouca divulgação ao assunto.


As principais causas do desaparecimento, quando há sequestro, são para adoção ilegal, tráfico de órgãos, exploração sexual e trabalho escravo.


Mônica Siqueira, entre a moda e a benção


Os homens desconhecem a profissão, os maridos a olham com desconfiança, as mulheres, ahh, as mulheres a adoram.

Mônica Lima de Siqueira (foto) é corretora de moda. Ela acompanha, indica e sugere locais e roupas aos comerciantes lojistas nas suas compras em Belo Horizonte.

E também supre mulheres sem tempo disponível com roupas que ela leva na casa ou escritório das interessadas.

Mônica é representante da Herbalife, com Espaço de Vida Saudável ali na avenida Barbacena, ao lado do McDonalds, no Edificio Brafer.


Ela tem uma vida com muitos afazeres. Para segurar a onda caminha na pista do parque e se dedica, como medida de autoconhecimento, à aplicação de Reiki e Deeksha, uma benção que amplia a consciência e estimula a esperança.

Mônica é casada com o advogado aposentado David Felipe Correa, frequentador assíduo da pista da orla.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Milson Mundim, correr para ser feliz


Milson Sebastião Mundim completou 81 anos no dia 20. Hoje pela manhã reencontrou um amigo com quem serviu CPOR lá pelos idos de 1954. Correu quatro voltas completas na pista da barragem e completou a terapia com vigorosas remadas nos aparelhos da praça.

Pois este homem foi assaltado há um ano na pista do Parque da Barragem e deixou de frequentá-lo, deixou de se exercitar, deixou de viver como gostaria. Mas agora retornou.

“Eu estava entrando em depressão. Corria 8 voltas e agora corro apenas 4. Mas eu decidi. Eu me recuso a ser expulso deste espaço público maravilhoso por uma corja de bandidos. Voltei para ser feliz.”

E hoje pela manhã reencontrou por acaso, na praça dos aparelhos, um velho amigo do CPOR, o jornalista e advogado Moreno Neto, que tem frequentado o parque para se recuperar de uma pneumonia. E a conversa correu solta.

Uma delas. “Lembra-se de quando fizemos um bivaque na Lagoa Seca? E a mãe do Miminho apareceu por lá, de carro com motorista para levar lanchinho pro filhinho?”


E caíram na gargalhada. Miminho veio a ser o embaixador Paulo de Tarso Flexa de Lima.

Moreno Neto e Milson Mundim, companheiros do CPOR, se reencontram no Parque da Barragem

Parque perde a Ilha do Encantamento


A Ilha do Encantamento está se desfazendo, suas plantas retiradas uma a uma, de bote, pelos funcionários da Fundação de Parques Municipais, e doadas aos frequentadores que se interessem por recuperar bambuzas quase secas.

As plantas da ilha ainda verdes, nativas da região, serão replantadas no parque da barragem e em outros da regional sul. Algumas irão para os viveiros de Prefeitura e as toras de eucaliptos para os depósitos da municipalidade.

O desmonte da ilha e passarela do píer deverão estar completamente retirados da lagoa até o final do mês.

Os praticantes de caminhadas e moradores da região já haviam se acostumado com a polêmica ilha e agora estão se perguntando se, quem sabe, o banco HSBC, patrocinador da ilha, não banca um embelezamento geral do parque, o novo cartão postal de Belo Horizonte?



 CENAS DE UM PARQUE SEGURO


Cavalos à deriva são conduzidos  pelo funcionário para fora o Parque Santa Lúcia


A Polícia Militar tem comparecido e estamos há 15 dias sem assaltos na Barragem

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Criar e plantar, é o que os Peres fazem


Alvimar Peres (foto) é um economista que ralava pelos escritórios do Unibanco lá pelos idos de antigamente quando deu seu click de vida ao se apaixonar pela publicitária Lete Beleza, com quem se casou, tiveram filhos e netos e ainda hoje atuam juntos na criativa APC Comunicação.

Ela na criação, ele no planejamento e contatos, ela o fio condutor familiar, ele o cara das finanças.

A empresa criou uma expertise em assessoria financeira e marketing, tem parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, cria marcas e desenvolve campanhas, trabalhou com a Pink Alimentos, lançou novos produtos como os refrigerantes Forrozinho e Gruk, no norte de Minas, e também atua no Departamento de Física da UFMG.

Mas a relação de Alvimar Peres com o parque da barragem data de 100 anos. 

Seu avô, José Peres Salgado, era o dono de terras ali onde está a orla e plantou com as próprias mãos, em 1915, duas mangueiras (foto abaixo), ali a jusante da barragem, naquele alto onde fica o monumento ao jornalista Eduardo Couri, que dá nome ao parque.

Mangas não há, mas as comemorações pelo centenário das arvores já estão sendo pensadas pelo Blog do Parque e APC Comunicação.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O Skank tocou primeiro na casa do Benjamin


Benjamin Carlos Brandão Nunes (foto) é o último fumante inveterado de cachimbo que se tem notícia no parque da barragem. O fumo é o dinamarquês Borkunriff mas a fornalha é dali de Corinto mesmo, do nó de roseira, “que é pra não rachar”.

Pois ele consegue andar por ali na parte de fora do parque com sua poodle Pitty sem incomodar ninguém com suas baforadas, que expele há 51 anos, deu-lhe uma voz rouca e o ar blasé dos velhos frequentadores das noites belo-horizontinas.

Pois que Benjamin Nunes foi o dono do Mister Beef, em Lourdes, na Mato Grosso com Gonçalves Dias, abrigou conhecidos boêmios e lançou uma turma da pesada na área musical.


Ele lista alguns lançados em seu restaurante/bar/show: Skank, Tia Anastacia, Jota Quest e Vanessa Falabela. Benja foi secretário de Estado e Turismo e presidente da Abrasel. Hoje, um calmo aposentado.

Creusa Maria está na medida certa


Creusa Maria da Silva (foto) é corretora de seguros, representante da Herbalife, mora no Centro da cidade e não perde um final de semana sequer sem dar uma boa caminhada pela pista da barragem.

Seu marido Adilson Gomes de Almeida, também corretor, prefere um ritmo mais forte, vai de corrida mesmo, pegando a pista de fora, que é para não atropelar ninguém. Sabe como é, seguro morreu de velho.

Mas Creusa tem um “Espaço Vida Saudável” da Herbalife na Academia Malhação da rua Sergipe, na Savassi, e consegue ser sua própria propagandista, com sua silhueta magra e os quilinhos todos na medida certa

domingo, 19 de janeiro de 2014

A solução é política


O vereador Marcelo Alvaro Antônio (à direita na foto) esteve neste domingo visitando o Parque da Barragem Santa Lúcia em companhia do jornalista Leopoldo José de Oliveira (foto) e ficou impressionado pela beleza do local, apesar da água barrenta e sujeira acumulada nas margens devido aos temporais que têm desabado sobre a cidade.

A força das águas na lagoa da barragem foi tão grande que deslocou em 90 graus metade da passarela do píer (foto abaixo), mostrando que a Fundação de Parques Municipais tem mesmo que retirar a instalação do local, pois as toras de eucalipto não tratadas já estão imprestáveis e colocam em risco as crianças que frequentam a lagoa para nadar.

Marcelo Alvaro Antonio esteve no parque por recomendação de seu amigo, o deputado estadual Rômulo Viegas, assaltado juntamente com sua esposa Bia pelas gangues de adolescentes que infestam a pista de caminhada. Os dois políticos procuram solução para acabar com os assaltos na área.

O vereador é filho do político Alvaro Antonio, que foi vereador, deputado federal e vice-prefeito de Belo Horizonte, sempre eleito pela região do Barreiro. Marcelo foi um dos vereadores mais votados nas últimas eleições, é aliado do prefeito Marcio Lacerda e presidente da Comissão de Legislação e Justiça da Câmara de Vereadores.





E o pagode chinês sai de cena


Os funcionários da fundação de parques começam nesta segunda-feira, dia 20, a desmontagem completa da Ilha do Encantamento e píer, instalação de arte contemporânea entregue à apreciação dos belo-horizontinos no dia 12 de outubro dentro do projeto BH/Ásia.

As plantas ainda vivas e recuperáveis serão doadas à fundação de parques para plantio no próprio Parque da Barragem, segundo explicou a gerente Ana Beatriz Pietra. Ela espera terminar o serviço até o dia 30.

Os seis pedalinhos utilizados para passeios pelo lago foram retirados no mês passado e descartados como sucata, tal o estado de destruição que ficaram.

A Ilha do Encantamento foi montada no centro da lagoa pela artista chinesa radicada em Nova Iorque, Jennifer Wen Ma, que ficou um mês em Belo Horizonte com equipe bancada pelo banco HSBC, promotor do evento e com benefícios fiscais da Lei Rouanet.

O curador do projeto BH/Asia, Marcelo Dantas, trouxe ainda para Belo Horizonte três outros asiáticos que montaram suas obras de arte na praça da Rodoviária, na praça do Papa e na praça da Liberdade.



 A gerente do Parque da Barragem, Ana Beatriz Pietra,  prometeu fazer a urgente manutenção deste equipamento da foto acima, de alongamentos dos musculos dos praticantes de caminhadas pela orla. 

Ele está com inúmeros buracos de corrosão por ferrugem, descascado, com a pintura em petição de miséria e colocando em risco seus usuários.


Os temporais que desabaram sobre Belo Horizonte nestes dois dias sujaram as águas da lagoa do Parque da barragem mas deram vida às plantas que estavam sedentas, precisando mesmo de uma boa chuva.

A fundação de parques vai aproveitar as chuvas para iniciar o plantio dos novos canteiros com flores escolhidas. 

Espera-se que, desta feita, as plantas tenham tempo de crescer e que não sejam roubadas por pessoas que chegam de carro com motorista e sem a menor cerimônia, na calada da noite, arrancam as mudas impiedosamente.

A língua morta na política educacional


O doutor Hugo Mari (foto), professor na PUC nos cursos de pós graduação em Letras, especialista em linguística, critica o Estado brasileiro pelo pouco interesse na formação de professores.

Ninguém quer ser professor. Não há respeito dos alunos, muito menos dos formuladores de políticas públicas. Os professores do nível fundamental em Minas têm os piores salários do País, menor mesmo até do que dos professores do Maranhão, a bola da vez na mídia brasileira.

Hugo Mari está no magistério desde sempre, começou a lecionar ainda quando estudante e conhece profundamente os problemas que afligem a educação brasileira.

E entende que o momento brasileiro de crescimento econômico e pleno emprego precisa desesperadamente de profissionais qualificados, inclusive professores.

A caminhada na orla do parque nos finais de semana é um refresco importante para manter a sanidade no caos educacional brasileiro, nos três níveis, federal, estadual e municipal.