segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Assaltos, agressões, terror no parque

Lucia Magalhães foi atacada, reagiu e a PM prendeu o bandido juvenil.

Assalto à mão armada, agressões físicas a mulheres e idosos, correria, prisão, confusão, patrulhas policiais de sirenes ligadas, arrastão, conflito social, xingamentos a policiais e agressão verbal a guardas municipais.

Este o cenário do terror vivido hoje pela manhã no Parque da Barragem Santa Lúcia.

O primeiro assalto à mão armada foi no estilo arrastão, pouco depois das oito da manhã, quando três adolescentes armados assaltaram um homem e uma mocinha de 15 anos. Roubaram celular, correntinha e tênis.

Logo em seguida tentaram assaltar um idoso que gritou, correu, e saiu ileso. Minutos depois, com o alvoroço, um terceiro assalto, desta feita a uma mulher, Lucia Magalhães, que reagiu à agressão de um menino de 14 anos, cabelos oxigenados, que chegou a cortar o braço da dona de casa.

Este foi preso pela polícia que já estava na área, com três patrulhas. O adolescente chorava, dizia e repetia que “estava apenas fumando um baseado”, que a dona de casa estava mentindo. Isto na frente dela, muito nervosa, com o braço cortado, impotente diante da situação.

O menino foi recolhido à Delegacia de Menores, “mas provavelmente vai almoçar em casa”, conforme comentavam os policiais militares. Não, este ficou detido, segundo a delegada Elyenni Célida, de plantão no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente – CIA -. Ele será apresentado amanhã, dia 7, à juíza titular Valéria da Silva Rodrigues, ou ao juiz de plantão.

Pouco depois dos assaltos um dos frequentadores alertou os guardas municipais destacados para o Parque e um deles, com descaso e deboche, mandou que o frequentador fosse resolver o assalto, que ele não tinha nada a ver com o assunto.

Pois este frequentador, aos berros, meteu o dedo na cara do guarda, xingou a mãe e não partiu para cima do outro porque foi contido pelos amigos.

No quartel da PM, o pai da moça assaltada também perdeu a paciência e, alto e bom som, responsabilizou o governador Antônio Anastasia e o prefeito Márcio Lacerda pela situação de descalabro público.

Os três assaltos de hoje fugiram da média. A rotina é de dois por dia, desde setembro do ano passado, quando o Blog começou a contá-los.


A dona de casa Lúcia Magalhães foi ferida no braço com violência.

O adolescente apreendido será solto amanhã pela juíza Valéria Rodrigues.

Nilson Mundim reagiu ao assalto, gritou, correu e espantou o adolescente.

O sargento Célio foi um dos inúmeros policiais militares que passaram desde hoje a fazer um policiamento ostensivo e preventivo junto às grades que separam a pista de caminhada dos campos de futebol utilizados pelos moradores do Aglomerado Santa Lúcia.

A medida foi determinada pelo comando do 22º Batalhão de PM, localizado junto ao parque, conforme explicou o subcomandante, major Juarez Ferreira, ele mesmo indignado pela crueldade e covardia dos adolescentes que atacam mulheres e idosos.

3 comentários:

  1. Nossa! mas assim está demais, dá medo! Pena, muita pena, todos poderiam usufruir e relaxar. Lamentável mesmo.
    Ângela

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  2. Luiz Eustáquio Guimarães7 de janeiro de 2014 às 14:51

    Meu nome é Luiz E. Guimarães.
    Conheço a barragem desde que fundou. Após passar 17 meses no Maranhão executando obras, na segunda volta no dia 20/12/2013, sexta feira, 11:00 horas da manhã, surgiram 4 meninos, sendo dois maiores e dois pequenos armados de uma "PT", e nos assaltaram levando tenis, oculos e até um anel da minha esposa. Claro que não carrego celulares e outros. Não acredito neste patrulhamento ostensivo, a não ser que se for por lá daqui a 4 meses e ele continuar, pois caso não seja permanente, seremos eternas cobaias da policia militar. Dizem que lá estão, ficam 15 ou 30 dias e nos abandonam. Em Imperatriz, Maranhão, na lagoa que andava, realmente ficavam 6 a 8 policiais fortemente armados, todo dia.
    Quando fui assaltado, passei pelo guarda municipal na primeira volta, e não mais o vi. deve ter saído correndo..............

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  3. Eu e minha esposa fomos assaltados com bandidos armados com faca, nunca mais voltamos à barragem. Policia não existe, guarda municipal fica em locais que não são perigosos e aonde os bandidos ficam de tocaia esperando não tem segurança alguma. Saulo.

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