domingo, 21 de dezembro de 2014

Amorim, o nordestino disciplinado e bom de papo


Francisco Cesar Amorim (foto) é funcionário público aposentado, mora no Santo Antônio e cumpre sua jornada de caminhada em número de voltas e tempo certo pelo lago da barragem. Todos os dias, com disciplina, motivo, talvez, de sua invejável forma física.

Amorim, bom de conversa, sempre interessado numa boa discussão política ou futebolística não renega sua origem nordestina, dos estados do Maranhão e Piauí, e fala saudoso de Piripiri, para onde vai anualmente visitar a família, na seca ou nas chuvas.

Seu pai, Raimundo Amorim, tem 88 anos, forte e rijo como árvore de caatinga, o espera anualmente para boas conversas na querida Piripiri, onde, aliás, se mantém a tradição de lembrar das lendas do Estado.

Como o “cabeça de cuia”, o menino Crispim, amaldiçoado pela mãe por voltar da pescaria sem pescado, reclamar da comida, agredi-la com um osso de peixe e, desesperado, se atirar para a morte no rio. Agora virou o “cabeça de cuia”, cabeça enorme, que assusta lavadeiras e pescadores que pescam além do necessário.

O menino Crispim, o Cabeça de Cuia (reprodução do site sohistoria.com.br)

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