quinta-feira, 30 de abril de 2015

A arte como gatilho para uma nova vida na maturidade


O que leva um administrador aposentado a retornar aos bancos escolares e iniciar, na terceira idade, um curso superior de Belas Artes, e numa escola especial, a Guignard, de Belo Horizonte, ali no bairro das Mangabeiras?

Eduardo Tolentino (foto) caminhava todos os dias na pista do Parque da Barragem, mas agora só de vez em quando, pois voltou a estudar, desta vez artes plásticas, uma paixão antiga.

Agora aposentados, ele e a mulher, ex-professora de Comunicação, com a filha formada, morando em Arequipa, no Peru, onde realiza trabalho social, Tolentino desenferrujou as mãos, dedos ágeis no crayon e papel Canson, passa seus dias na prestigiada Escola Guignard, projetada pelo renomado arquiteto mineiro Gustavo Penna.

Como inúmeros caminhantes da pista do parque, Eduardo não gosta de ficar parado e entende que precisa dar asas à imaginação, criar, projetar, pintar, realizar, tirar da vida o prazer de estar vivo, com saúde e ativo.


Ele comenta que agora, ao caminhar no parque, seus olhos enxergam mais do que viam antes, pois sua visão do “entorno” se alterou. 

“A gente se comporta como um fotógrafo que caminha com a máquina nas mãos e olha, procura, sempre por novos ângulos”.

Como o pássaro abaixo (sabiá?), pousado ali na cerca do campo de futebol.


2 comentários:

  1. Ah se todos soubessem envelhecer... Otima materia!

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  2. Tá certíssimo! Melhor que ficar jogando dama na praça 7.

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