sábado, 10 de outubro de 2015

A boa filha a casa torna, mas a zoeira da madrugada a impede de dormir


Mineira de BH, a jornalista Ana Paula Guerra (foto) passou por importantes redações da capital, como o jornal O Tempo e as rádios Itatiaia e Alvorada. 

Desencantada com os baixos salários da categoria em Minas, mudou-se para São Paulo, onde viveu durante 11 anos e exerceu a profissão em renomadas assessorias de imprensa.

Filha única, voltou pra terrinha quando o pai adoeceu. Comprou um apartamento na avenida, quase em frente ao Parque, e fez do espaço o seu quintal.

Logo adotou uma cadelinha abandonada, a pretinha Coquinho. Mal sabia ela que a cachorra estava prenha. Nasceram sete cachorrinhos, e ela escolheu um, a quem deu o nome de Tonico. 

Quem vê os dois correndo pelo parque não imagina que sejam mãe e filho, já que o macho é branco e grande.

De volta a Minas, enfrenta novamente a dura realidade das demissões e dos baixos salários pagos aos jornalistas. “Não sei o que será de nossa profissão, cada vez mais desvalorizada”, reclama. Mesmo assim, já está prestando novamente os serviços de assessora de imprensa.

Ela conta que, mesmo com a privilegiada localização de seu apartamento, com vista para o parque, assim que se mudou sentiu-se ludibriada: “Senti que tinha comprado gato por lebre”, desabafa.

O motivo? O barulho nas madrugadas, que vem do morro, de bailes funk, de carros tunados, com pagode no último volume. A farra piora nos finais de semana, quando a barulheira se prolonga até quase o raiar do dia.

Ana Paula já chegou a ligar para a PM, mas impossível dizer corretamente de onde vem o som. A situação, segundo ela, piorou com o calor, que a obriga a dormir com a janela aberta. 

“Dormir não, deitar”, brinca, sem muitas esperanças de que alguma autoridade tome medidas concretas contra aqueles que perturbam o sono alheio. (Post Tetê Rios)

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