segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A Barragem de Germano vai se romper. O Rio Doce tem salvação

O maior especialista em dragagem de minérios do país, o engenheiro de Minas Maurílio Mansur, em entrevista exclusiva à jornalista Tetê Rios, repórter especial do BLOG PARQUE DA BARRAGEM, aponta soluções práticas e possíveis para salvar o Rio Doce. 

E ainda denuncia: Germano esta saturada há 12 anos e também vai se romper.


Maurílio Mansur, engenheiro de Minas, especialista em dragagem de minérios

Especialista assegura: Dragagem pode salvar o Rio Doce. E é solução para impedir rompimento de barragens de minério no país

Maurílio Mansur diz que a vida útil da barragem de Germano da Samarco terminava neste ano, e afirma: “uma barragem não arrebenta no campo, e sim numa reunião em um escritório”

Considerado um dos maiores especialistas – senão o maior expert do país – em dragagem de minério, o engenheiro de Minas Maurílio Mansur (foto) garante: somente o uso de dragas poderá impedir o rompimento de outras barragens de minério. 

Além disso, assegura: “a dragagem pode salvar o Rio Doce”. 

Ao mesmo tempo, indaga: “Mas será que existe essa vontade no Brasil?”.

Para o Rio Doce, dá o exemplo da vizinha Colômbia, que está dragando 256 quilômetros de um rio com 13 dragas, ou seja, dividindo, uma draga a cada “lote” de 20 quilômetros. O que pode barrar esta solução é o alto custo de uma draga, algo em torno de US$ 6 milhões cada. 

Mas, uma ninharia se comparado aos danos ambientais que estão por vir nos próximos anos, já que as medidas tomadas até o momento não conseguiram minimizar os efeitos da lama que vazou até chegar ao mar.

Engenheiro de Minas pela Universidade Federal de Ouro Preto, desde que se formou Maurílio se interessou por este equipamento que, infelizmente, segundo ele, não faz parte da cultura das mineradoras do sudeste do país. “Mineração por aqui ainda é caminhão, carregadeira, trator e escavadeira”, lamenta.

Depois da aposentadoria, abriu a MDR – Mansur Engenharia, Dragagem e Representações, e atua como consultor de grandes empresas mineradoras. A experiência veio do trabalho de anos na Paranapanema que, ao lado da Vale, formava o dueto das maiores mineradoras do Brasil. A empresa, relembra, era um gigante da área e referência em dragagem na mineração brasileira e mundial.

Barragem de Germano estava saturada há 12 anos

Em 2003, o engenheiro foi chamado para um experimento com draga justamente na Barragem de Germano. Àquela época, a barragem já estava saturada, e a empresa decidiu dividi-la em sete baias, onde a draga despejava os rejeitos, uma a cada mês. A experiência não deu certo. A Samarco decidiu, então, aumentar a barragem para que tivesse uma vida útil de mais 12 anos, relembra o especialista.

Ele defende o uso racional da draga para a manutenção correta das barragens de minério, não somente as da Samarco, mas as de todas as mineradoras. 

“Além de evitar tragédias com o rompimento de barragens, pois a draga transfere o rejeito para outro local previamente determinado, a empresa pode reaproveitar esse rejeito que, na verdade, também contém minério”, garante.

O melhor exemplo é o consórcio da coreana Namisa com a CSN, em Congonhas. “Os coreanos pagaram uma fortuna por uma barragem de rejeitos, que é minério puro”, explica.

Mas, adverte: a draga é um sistema preventivo. Se a barragem já está saturada, é a solução para remanejar o rejeito e reaproveitar o minério que ele guarda, além, é claro, de evitar o rompimento.

Na sua opinião, o sudeste brasileiro não tem a cultura de usar a draga (pensam ser coisa de garimpeiro) e na realidade é uma embarcação flutuante. 

Ela é operada na água escavando o rejeito mais o minério e os bombeando, em forma de polpa, para um local pré-estabelecido, tanto que, para usá-la, é necessária uma autorização do Ministério da Marinha. 

“A Vale tem usado a dragagem por aqui, mas muito modestamente”, lamenta.

Para Maurílio Mansur, uma coisa é incontestável: “uma barragem não arrebenta no campo, e sim numa reunião em um escritório”.

Sobre as rachaduras na Germano, Maurílio explica que elas indicam a iminência de rompimento. “Quando a água começa a escorrer, quando há alguma brecha, uma rachadura, é sinal evidente de que a filtragem,existente no corpo da barragem, já não suporta mais, já não funciona mais, que a barragem está saturada e que há, realmente, riscos altos de rompimento”, assegura.

Morador do Bairro São Bento, Maurílio é frequentador assíduo do Parque da Barragem, onde passeia todos os dias com Didu, seu shitsu de seis anos. (Post Tetê Rios)

domingo, 29 de novembro de 2015

Os roubos crescem em Minas


Servidor público, Daniel Piva (foto) trabalha na área de estatística da Secretaria de Estado de Defesa Social, a SEDS, envolvido com números e índices de criminalidade, entre outros dados importantes para a gestão de Minas Gerais.

Morador do São Bento, aos fins de semana, sempre reserva um tempo para passear no Parque da Barragem com Julie e a vira-lata ou, como se tornou politicamente correto, a SDR (Sem Raça Definida) Sophie, adotada para fazer companhia à Golden Retriever.

Em seu dia a dia, está focado atualmente na análise de informações sobre a queda de oito dos nove crimes considerados violentos. Homicídios, estupros e sequestros apresentaram índices em queda, mas os roubos cresceram.  

Ao cidadão que quiser ter acesso a estes índices, Daniel recomenda acessar o site Minas em Números, onde é possível pesquisar a criminalidade em Minas desde 2012 até hoje.

Daniel explica que os números são baseados nos Reds, os Registros de Evento de Defesa Social, em bom português o velho e conhecido BO (Boletim de Ocorrência).

Formado em Direito pela UFMG e em Administração Púbica pela Fundação João Pinheiro, Daniel está na SEDS há quatro anos e encarou o desafio de enfrentar a área de estatística. “Estamos bem avançados neste quesito”, diz. (Post Tetê Rios) 

sábado, 28 de novembro de 2015

Sai o sódio, entra o LED. Parque terá nova iluminação


A Prefeitura de Belo Horizonte iniciou nesta sexta-feira, dia 27, a troca das lâmpadas de sódio por lâmpadas LED no Parque da Barragem Santa Lúcia, trabalho que vem sendo realizado pela Remo Engenharia.

Desde que assumiu a iluminação pública da cidade, em 1º de janeiro de 2015, a Prefeitura já restabeleceu a iluminação em 70 mil pontos em toda a cidade, dos 178 mil existentes em todo o seu território.

A troca no parque deve demorar cerca de uma semana e vai prosseguir em todo o entorno, inclusive na avenida Artur Bernardes, entre o parque e o Aglomerado Santa Lúcia.

Segundo o prefeito Marcio Lacerda, o cidadão deve utilizar qualquer dos canais de atendimento disponibilizados pela prefeitura de Belo Horizonte para os serviços de manutenção, serviços de melhoria e/ou ampliação da iluminação pública:
1) pelo Portal da PBH na internet/SacWeb;
2) pelo telefone 156;
3) presencialmente no BH- RESOLVE;
4) presencialmente nas sedes das regionais.

As lâmpadas LED possuem um tempo de vida útil em média de 50 mil horas.  Se ligadas durante 8 horas por dia alcançam até 17 anos de uso. Comparado, por exemplo, com uma lâmpada Fluorescente Compacta esse tempo chega no máximo a 10 mil horas.

Outra Vantagem: Compromisso com meio ambiente – São considerados lixo comum, não demandando tratamento especial em sua fabricação ou descarte. Não tem em sua composição substâncias tóxicas, nem mercúrio, nem filamentos.


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Prefeito anuncia R$200 milhões para obras em Belo Horizonte

Alexandra Cruz, Fabíola Carvalho, Marcelo de Souza e Silva, Rogério Rezende, Fernanda Marques e Uriel Rosa

O prefeito Marcio Lacerda lotou o auditório do Centro de Referência da Juventude, na praça da Estação, para empossar os novos delegados municipais da COMFORÇA – Comissão Municipal de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Orçamento Participativo 2015/16 e receber o Plano de empreendimentos para os próximos dois anos.


Lacerda comunicou que conseguiu, finalmente, o empréstimo de 200 milhões de reais, autorizado há quase três anos, para tocar obras ano que vem. 

O secretário Josué Valadão prestou contas do que o poder municipal realizou em três anos e o secretário de Gestão Compartilhada, Gelson Leite, confirmou o interesse de quase 700 lideranças envolvidas nas obras do orçamento.

Marcio Lacerda e Rogério Rezende, representante do São Bento, Santa Lúcia, Coração de Jesus e Vila Paris

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Luta de braço, força nas mãos e 20 ovos por dia

Marcos Dumont e Bruno Diniz, o campeão brasileiro é este mineiro de camiseta preta

Antes somente uma diversão entre amigos, a luta de braço transformou-se em esporte e é disputada hoje em todo o mundo. E não é que o tricampeão brasileiro desta modalidade esportiva é da capital?

Bruno Diniz é campeão brasileiro, já disputou dois mundiais de luta de braço, e, junto do campeão mineiro Evandro Lima da Silva (na foto do grupo, de camiseta branca e óculos) e do proprietário da Academia BH Força, Marcos Dumont (o primeiro à esquerda na foto abaixo), formou grupo animado para treinar no Parque, bem ao lado do quiosque do açaí.

Segundo o campeão, o esporte exige, sobretudo, força nas mãos. “Este é o segredo”, conta ele. “É preciso ter força no braço, nos bíceps, no ombro. Mas, se você consegue dominar a mão do adversário, já é meio caminho andado”, ensina.

No próximo dia 6 de dezembro, a partir das 10h, na Academia, que fica na Prudente de Morais, pertinho do Parque da Barragem, eles vão fazer um treino coletivo para divulgar a luta de braço, na tentativa de voltar ao cenário nacional.

Marcos, que chama a atenção pelo tamanho dos bíceps, diz que a receita passa por uma hora e meia de musculação diariamente, além de uma dieta que inclui 20 ovos e pelo menos um quilo de frango por dia. E mais um monte de vitaminas. (Post Tetê Rios)


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Tetê Rezende, moda e design de interiores, ousadia em tempos de crise

Ricardo Ventura, Tetê Rezende e Paula Rezende

Impossível falar em vestido de noiva em BH sem citar a decana Conceição Rezende, uma pioneira na poderosa indústria do casamento, que desconhece a palavra crise.

Ela começou fazendo e bordando vestidos exclusivos, e suas duas filhas, Tetê e Patrícia, seguiram seus passos. Hoje, a grife Tetê Rezende é sinônimo de sofisticação, com seus vestidos desejados por noivinhas de todo o país.

Neste ano, a família deu um passo mais ousado: inaugurou um moderníssimo prédio no Alto Santa Lúcia, com BH literalmente aos seus pés, para abrigar uma maison/ateliê dos vestidos de noivas, dos ternos para os noivos e de quase uma dezena de grifes de roupa festa, a grande maioria mineiras.

Agora, outra ousadia: Paula, filha de Tetê, junto da mãe e do empresário Ricardo Ventura, trouxeram para BH a chiquérrima marca dinamarquesa BoConcept, uma das mais famosas do mundo em design de interiores, instalada no primeiro andar do edifício da Rua Plutão.

Paula acaba de voltar ao Brasil, após ampla experiência profissional em Nova Iorque, onde se formou em Design Thinking e Administração. Ricardo ficou anos no comando da Duratex em Minas. E Tetê é o braço financeiro, com um investimento inicial respeitável nestes tempos de Brasil: cerca de R$ 2,5 milhão.

A BoConcept chega com um conceito de vida em forma de mobiliário e itens de decoração. Fundada em 1952, a marca representa a essência do design escandinavo de estilo urbano, aliando sofisticação e elegância com praticidade e funcionalidade.


Um sofá, por exemplo, é dobrável e vira um puff. Uma cama tem embaixo um verdadeiro baú, espaço para guardar o que a pessoa quiser. A um toque, uma pequena mesa se transforma em imensa mesa de jantar. Atualmente, a BoConcept tem 250 lojas no mundo, em mais de 50 países. (Post Tetê Rios)

As jornalistas Lena Brandão e Tetê Rios

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Sirlane, atleta, vai ser psicóloga, corre o dia inteiro, para o trabalho e de volta pra casa


Nascida e criada no pequeno distrito de Novo Cruzeiro, em Teófilo Otoni, Sirlane Martins dos Santos (foto) é o que se pode chamar de uma pessoa determinada.

Do trabalho na lavoura da terrinha da avó enfrentou o desconhecido na capital, em busca de estudo e trabalho. O objetivo era conseguir um emprego que lhe desse condições de completar os estudos.

Seus planos, por enquanto, vão de vento em popa. Concluiu o ensino médio e desde desembarcou em BH trabalha na casa da mesma família. Moradora do Aglomerado Santa Lúcia, atravessa a cidade para chegar o serviço, na Cidade Nova.

Grande parte do percurso ela faz a pé, geralmente correndo, na ida e na volta: da porta de casa até a Estação do Metrô na Praça da Estação, no centrão da cidade, e vice-versa. Nos fins de semana, troca a rua pela pista do Parque da Barragem.

No ano passado, ela fez o Enem, mas não se deu muito bem na prova da redação. Decidiu se preparar mais, para repetir o texto no próximo ano, em busca de uma vaga na área de Psicologia.

No serviço, faz de tudo: cozinha, lava, passa, arruma e cuida de duas crianças. Mas o que quer mesmo é ser psicóloga, e já sabe até a área em que vai atuar: Recursos Humanos, para trabalhar com pessoas, em grandes empresas. Se depender da determinação, ela chega lá. (Post Tetê Rios)

Lago da Barragem está assoreado. Sudecap faz medições preventivas


As chuvas chegaram e estão afetando o lago do Parque da Barragem Santa Lúcia, construído para receber as águas pluviais da região e controlar a vazão pelos tubulões que descem pela avenida Prudente de Morais, aliás, um rio em tempos imemoriais.

O lago já está novamente assoreado, ou pelo menos parte dele, como se pode ver na foto da garça ao lado do vertedouro, de grades verdes. Ali garça e patos já descansam em pequena ilha formada pela sujeira, barro, que escorre das ruas circunvizinhas.

A Sudecap, responsável pelo lago do Parque da Barragem Santa Lúcia, já está realizando estudos de batimetria para saber o quão comprometido está o lago pelo excesso de lama trazido pelas fortes chuvas.
Naturalmente não teremos aqui, no Santa Lúcia, o problema de Mariana, especialmente pelo fato de a Prefeitura de BH estar mostrando atenção pela área.


Em 2013 a Sudecap realizou um desassoreamento do lago, de onde retirou 1.300 caminhões de terra, lama, detritos.



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Crysna, doutora em português, pesquisa linguística na UFMG


Com nome indiano, Crysna Bonjardim (foto) nasceu e foi criada na Bahia, mas nem de longe seu sotaque lembra a fala arrastada e inconfundível dos vizinhos do Nordeste.

Professora de Português, Mestre em Linguística pela Universidade Federal de Juiz de Fora, ela é doutoranda da UFMG e mora no Bairro Santo Antônio. Nos fins de semana, um de seus programas preferidos é caminhar pelo Parque da Barragem.

Crysna não pretende ser apenas uma doutora. Quer fazer pós-doutorado, apaixonada que é por esta ciência que nasceu há um século e que está em constante evolução.

Pesquisadora dedicada, analisa padrões linguísticos armazenados em um banco de dados, observando e comparando. 

A Linguística ganhou força na II Guerra Mundial, quando os aliados, especialmente dos EUA, sentiram a necessidade de interceptar trocas de mensagens entre os alemães”, ensina a professora.

Segundo ela, foi nessa época que nasceram os tradutores automáticos. E também foi a partir daí que a Linguística forense ganhou força entre os norte-americanos, que tiveram de aprender a ouvir a voz que vinha das prisões. Neste campo, aliás, o Brasil, com suas dimensões, é um espaço fértil para os seus estudos. (Post Tetê Rios)

domingo, 22 de novembro de 2015

Uriel Rosa, floricultor, referência no São Bento


Uriel Domingos Rosa (foto) é paisagista, florista, dono da mais importante floricultura do sofisticado bairro do São Bento, repleto de casas e mansões clientes fiéis deste comerciante que tem Rosa no nome e mantém dezenas, centenas destas flores em câmaras frigoríficas na temperatura ideal para venda.

A Floricultura Uriel está no bairro São Bento há 25 anos, rua Kepler, 75,  e seus dois filhos, um casal, também estão envolvidos na área, a moça com a Café Flores, na rua Ptolomeu, em frente à drogaria Araújo, e Eduardo, como seu braço direito na administração dos negócios.

Uriel Rosa é um entusiasta do bairro e tem trabalhado com afinco para a implantação do Parque Ecológico do São Bento, uma área cercada de 33 mil metros quadrados e que já tem garantidos, pelo Orçamento Participativo, quase dois milhões de reais.


Conheça a floricultura do Uriel: http://floriculturauriel.com.br/

sábado, 21 de novembro de 2015

Líder do Santo Antônio defende hospital oncológico da serra do curral


O BLOG PARQUE DA BARRAGEM recebeu a correspondência que publica nesta postagem, assinada pelo advogado Gege Angelini (foto acima), que também enviou as três fotos publicadas abaixo. Esta manifestação foi provocada pela postagem de autoria do editor do Blog, publicada na quinta-feira, dia 19, uma conversa com o presidente da Associação de Moradores do Bairro das Mangabeiras, arquiteto Alberto Dávila.


"Esta foto (1) da criança, assim como outras milhares que constam em nossos meios de comunicação, são pequenas gotas de um problema que cresce dia após dia. O câncer é uma triste realidade.

"A foto (2) mostra como será a grande vitória da população oncológica da capital mineira e a foto (3) dá uma ideia do que existe verdadeiramente atrás da lâmina da Serra do Curral.

"O câncer, essa doença silenciosa, mortal se não tratada a tempo certo, não escolhe sexo, cor, credo, nem tampouco nível social.

"Ela está no Mangabeiras, como no aglomerado da Serra, no Vale dos Cristais ou em Cafundé de Santana. Está no asfalto ou no morro.

"Se aloja em cruzeirenses, atleticanos, villanovenses e em todos os níveis de torcedores. Também em sambistas, dançarinos de tango ou hiphop.

"É muito triste vermos que o governo federal, dito do povo, sempre  virou as costas para esta questão, sendo seguido "altaneiramente de forma covarde" pelo governo dito popular estadual.

"A proposta que será levada dentro em pouco ao sucesso pelo futuro Hospital Hilton Rocha Oncomed, irá oferecer mais de 200 leitos aos doentes oncológicos, que não encontram mais vagas disponíveis na cidade. Um quadro lastimável.

"O desenho arquitetônico do atual abandonado hospital, não oferecerá nenhuma mudança no contexto da nossa Serra do Curral.

"Ao contrário, pintado com  cores que não ofenderão a tonalidade da serra, não contrastando em nada com sua beleza, manterá as mesmas diretrizes atuais. Nenhum metro acima do que existe hoje será levantado.

"Não haverá algazarra, vozerio diurno e noturno,  vendedor de coco, de pipoca, de hotdogs.  Nada disto, como já foi dito algumas vezes, de forma grotesca e infantil.

"Sabem por quê?

"Porque quem porta esta doença, mantém-se na calada, no silêncio de sua dor e sua ansiedade, e dos seus familiares.

"Chegam, são tratados dignamente e saem, tão esperançosos e silenciosos quanto chegaram. A negativa exposta pelos que são contra este novo hospital, seria, na verdade, contra a vida e o sagrado direito de vivê-la?

"É um pais sem memória, sem ética, moral, respeito e cidadania, sem escrúpulos, que sucumbe dia após dia, em todas as suas ações.

"Salve o novo Hospital Hilton Rocha Oncomed, uma conquista da cidade! "

Foto 1 - Menino com câncer
Foto 2 mostra concepção de como será o Hospital Hilton Rocha Oncomed
Foto 3 mostra a outra face da Serra do Curral

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Isabela Santos, cantora lírica, lança CD em alemão de canções para crianças

Capa do CD de canções brasileiras e alemãs, para crianças, cantadas em alemão

O CD Bellas Lierderbuch (o livro de canções da Bella) é um álbum de canções feito com muito carinho e temperado com uma pitada de Brasil. São canções alemãs e brasileiras, cantadas em alemão, em arranjos calmos e inéditos da cantora Isabela Santos e do violonista Ricardo Novais.

Isabela é mãe de Rita e Ricardo é pai das gêmeas Rosa e Lira e de Aurora. Os dois se conheceram na UFMG, onde se formaram, e desde então são amigos e parceiros musicais. 

A maternidade/paternidade os levou a entender bem o que agrada aos ouvidos atentos dos pequenos e também dos papais e mamães, que sempre querem conteúdo de qualidade para os filhos.

As canções brasileiras ganharam cara nova e uma letra em alemão adaptada por Isabela Santos. As canções alemãs ganharam um arranjo nunca antes ouvido com claras influências brasileiras, e as três canções autorais (Der Frosch Joseph Wald, Siribiri e Schubidu) serão apresentadas à Alemanha, ao Brasil e ao mundo a partir da data de lançamento de Bellas Liederbuch. São canções lúdicas e que ilustram bem o imaginário infantil, com seu bonde de abacaxizinhos e um sapo que usa cachecol e pulover.

O lançamento digital de Bellas Liederbuch foi no dia 13 de novembro de 2015 em versão digital na distribuidora Cdbaby. O link direto para o álbum é http://www.cdbaby.com/cd/isabelasantos

O preço do álbum é de 9 dólares.

O CD físico será prensado em novembro e tem lançamento previsto para dezembro, antes do Natal, e é o presente perfeito para as famílias binacionais, estudantes de alemão e interessados na língua alemã ou na música brasileira. 

Para a prensagem do CD, que será de forma independente, a artista, que assina também direção musical do álbum, optou pela plataforma Musicraiser e pretende arrecadar 2000 euros para cobrir os gastos até o momento e pagar pela prensagem e recompensas para os contribuidores. 

Quem quiser ajudar Isabela nessa empreitada basta acessar http://www.musicraiser.com/projects/5065 e contribuir com quantias entre 5 e 270 euros, e receber não só o CD, como bandanas para as crianças ou uma aquarela print feita pela artista plástica Isabel Galery especialmente inspirada pelo projeto.

Isabela Santos mora há 5 anos em Berlim e neste tempo cantou em diversos concertos com corais profissionais, concertos de árias e oratórios em igrejas com órgão, como solista a ópera Unterwasseroper, a aclamada Ópera do Malandro, fez show com seu Duo Bossa Berlin, trabalhou duas temporadas para a Radioeins em Berlim Brandenburgo, inclusive como co-moderadora dos jogos do Brasil ao vivo, na Copa do Mundo. 

Desde o nascimento de sua filha Rita, em agosto de 2014, tem se dedicado somente à maternidade e à pesquisa para o CD Bellas Liederbuch.

Isabela Santos, além da pesquisa e do canto, assina também a direção artística do álbum. O preparador vocal de Isabela para este CD foi o alemão Daniel Schröder, que é ator, cantor, professor de inglês e alemão e o mais importante, amigo. 

“Foi ele que puxou a minha orelha falando que geborgen (proteger) era com ó aberto e não ô, como eu estava cantando antes. Tive que regravar, claro, e hoje rimos muito das coisinhas que inicialmente eu pronunciava errado.” A arte do CD é assinada pela jovem belga Elodie Van Ruymbeke, conhecida como movezerb, ilustradora de fantasia.



Isabela e Rita
Ricardo Novais

O professor Lincoln e suas campanhas pelo Hipercentro de BH


O professor Lincoln Pereira do Nascimento (foto) é um exemplo de participação comunitária, ele que é diretor do Conselho Comunitário de Segurança Pública de Belo Horizonte, o CONSEP-BH, ao qual tem se dedicado nos últimos 15 anos.

Lincoln tem 72 anos e uma vida dedicada à psicologia do trabalho e ciências exatas, ele que foi professor de matemática da PUC-MG. 

Formado em psicologia e ciências exatas, trabalhou muitos anos para a Anglo American, na mineração de ouro Morro Velho.

O professor foi um dos defensores da criação do Hipercentro, um novo bairro, conceito, em Belo Horizonte, para efetivamente designar a área onde moram apenas 18 mil habitantes e por onde passam cerca de 1,7 milhão de pessoas diariamente.

Ele mora no Hipercentro e liderou inúmeras campanhas para melhorar a região, desde a remoção dos ambulantes, camelôs, finalmente restritos aos shoppings populares, a até a uma atuação social junto às prostitutas que faziam “trottoir” pelas ruas do Hipercentro.


Lincoln Pereira do Nascimento faz parte das comissões do Orçamento Participativo de Belo Horizonte e também é delegado junto ao ComForça.

Hipercentro de Belo Horizonte, limpo e bem cuidado.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O arquiteto Dávila, em defesa da serra do Curral e bairro das Mangabeiras


O arquiteto Alberto Dávila (foto) é o presidente da Associação de Moradores do Bairro das Mangabeiras e atualmente está atuando em duas importantes frentes de trabalho em benefício da vida, saúde, paciência e segurança: contra os assaltos e má frequência na praça do Papa e a construção de um enorme hospital na reserva ambiental da serra do Curral.

Alberto Dávila é um dos mais importantes arquitetos mineiros, de projeção nacional e internacional, com projetos premiados, o mais visível deles, o do Minas Tênis Clube.

Segundo o presidente Alberto Dávila, depois das 22 horas, a praça do Papa passa a ser a praça do Capeta, tamanha a orgia, depredação e péssimo comportamento dos “frequentadores”, que não mais respeitam famílias e até mesmo motoristas que circulam pela área ao irem para suas casas.


A outra frente é contra a implantação do “elefante” de 40 mil metros quadrados que grupos econômicos querem implantar na serra do Curral, área de preservação ambiental, além de ser zona estritamente residencial que não comporta um hospital deste tamanho, com todas as suas implicações quando estiver em funcionamento.

Belo Horizonte vista do Mirante das Mangabeiras, inteiramente revitalizado, agora com portarias e banheiros públicos, numa área de 35.400 metros quadrados.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A indignação vestiu luto e saiu em alegre passeata na data da República


Aparecida Paulino é bacharel em Direito e pedagoga. Eloiza Ximenes de Resende é psicopedagoga. Amigas, indignadas com a situação que o país atravessa, há 15 dias criaram o movimento Brasil de Luto.

E no domingo reuniram um grupo animado, que fez um barulhaço na Praça JK, no Mangabeiras. Com carro de som, megafone, uma faixa e muitos cartazes feitos a mão, elas protestavam contra a corrupção e alguns pediam a saída da presidente Dilma.

Da JK - transformada em ponto de encontro de lulus de todas as raças e tamanhos -, seguiram em caminhada pela avenida Bandeirantes, aos domingos uma deliciosa rua de lazer, com muitos patins, bicicletas, carrinhos de bebê e gente bonita e saudável. Um verdadeiro desfile coloridíssimo de moda fitness, por sinal.

A passeata terminou na praça da Bandeira, segundo Aparecida para lembrar o Dia da República, comemorado em 15 de novembro e uma data que, por cair num domingo, neste ano, foi pouco lembrada pelos brasileiros.(Post Tetê Rios)

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Empresário da educação trabalha pelo parque municipal do São Lucas


O empresário Wagner Tadeu Crisóstomo (foto) participou do Expresso PPR – Planejamento Participativo Regionalizado – que visitou obras na Regional Centro Sul da Prefeitura de Belo Horizonte. 

Ele é delegado do Orçamento Participativo e trabalha para melhorar o parque municipal do São Lucas, atualmente degradado e sem condições de uso pelas famílias da área.

Os delegados do São Lucas já conseguiram cerca de R$500 mil para as melhorias do parque, mas precisam de mais R$1 milhão, custo estimado para a total recuperação da área.

Wagner Crisóstomo é empresário na área de educação, sócio proprietário da Novo Rumo, um sistema que oferece o curso superior de Tecnologia em Radiologia, cursos técnicos e de especialização profissional nas diversas áreas da Radiologia.

Segundo Crisóstomo, “o Novo Rumo tem como meta o desenvolvimento integral do aluno, através da formação de profissionais competentes e preparados para o exercício da profissão com visão humanística e de cidadania."


O projeto pedagógico do Novo Rumo é baseado no enfoque das competências, leva os alunos a vivenciarem os desafios da gestão, através da elaboração de projetos, mostras, simpósios, feiras, workshops, estágio curricular, dentre outros. Conheça mais em http://www.novorumo.com.br/portal/

Esta pista de skate no Parque das Mangabeiras tem 290 metros quadrados, 4 metros de altura, em estrutura metálica, compensado plastificado e lâmina produzida com madeira de reflorestamento e resinas, altamente resistente a impactos. Este foi um dos equipamentos visitados pelo Expresso PPR.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Rogério, o líder comunitário envolvido com a saúde e o meio ambiente

Rogério Rezende
O líder comunitário Rogério Rezende, administrador hospitalar, presidente da Associação de Moradores do Bairro São Bento, foi eleito presidente do Conselho de Saúde da Santa Casa de Belo Horizonte.

Composto pela Santa Casa BH, Hospital São Lucas, Centro de Especialidades Médicas Santa Casa BH, Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH, Funerária Santa Casa BH e Instituto Geriátrico Afonso Pena, o Grupo Santa Casa BH atualmente é uma referência em saúde no Brasil.

Rogério Rezende participa de movimentos sociais há mais de 20 anos e conseguiu uma vitória recente com a aprovação de verbas de R$1,5 milhão do Orçamento Participativo para finalmente, depois de 16 anos, implantar o Parque Ecológico do São Bento, uma área de 33 mil metros quadrados cercada e, por enquanto, sem qualquer utilidade no sofisticado bairro São Bento, na zona sul de Belo Horizonte.


O líder comunitário informou que a Santa Casa acaba de conseguir um empréstimo de R$100 milhões junto à Caixa Econômica Federal para colocar suas dívidas em dia e continuar prestando atendimento ao SUS.

Rogério Rezende visitou nesta sábado, dia 14, o Hospital Metropolitano dr. Célio de Castro, o Hospital do Barreiro, que a Prefeitura de BH construiu e entrega à população agora no dia 3 de dezembro.

O Hospital do Barreiro terá capacidade para 20 mil atendimentos e 1.000 cirurgias por mês

domingo, 15 de novembro de 2015

Marcio Lacerda presta contas a lideranças comunitárias


O prefeito Marcio Lacerda passou a tarde de sábado do jeito que gosta: ele discursou, cumprimentou, abraçou, riu, tirou selfies e até cantou, puxando coro com a musiquinha de identificação da cidade de Belo Horizonte.

Marcio Lacerda esteve com as lideranças comunitárias de Belo Horizonte, cerca de 300 pessoas, dos territórios de todas as regionais da cidade, para uma prestação de contas objetiva, com visitas a empreendimentos prontos e em funcionamento.

O prefeito recebeu as lideranças no bairro do Buritis, no Centro de Operações de Belo Horizonte, o mais moderno do Brasil, cópia melhorada do centro de operações de Madrid, e montado para dar respostas mais rápidas e eficientes aos milhares de eventos que ocorrem a cada instante em uma metrópole como a capital de Minas.

As lideranças comunitárias participaram do Expresso PPR – Planejamento Participativo Comunitário, trazido para a cidade pelo secretário Josué Valadão, e que se tornou referência em políticas púbicas nas áreas de educação, atenção com crianças e adolescentes, segurança alimentar, defesa civil, cultura e saúde.

E Belo Horizonte hoje é uma cidade livre do analfabetismo, título conquistado pela primeira vez e concedido pelo Ministério da Educação.


sábado, 14 de novembro de 2015

Árvores invasoras e cochonilhas infestam árvores do parque da barragem

As cochonilhas atacaram este sombrero

O Parque da Barragem Santa Lúcia está com algumas árvores invasoras e outras doentes.

Foi o que constatou a engenheira florestal Ellen, da Fundação de Parques Municipais na vistoria que realizou esta semana.

Logo na parte mais alta do parque, a montante, foram identificadas duas Leucenas, árvores invasoras estranhas à região e que não se sabe como chegaram até ali, se plantadas por alguém ou por sementes trazidas por pássaros. Elas devem ser erradicadas.

Entre as árvores doentes está um Sombrero, atacado e infestado por cochonilhas. Que também poderá ser cortado se não for possível pulverizar a árvore, muita alta.

Entre os fatores que propiciam ataques de cochonilhas, os mais importantes podem ser a existência de solo ou substrato inadequados, quantidade insuficiente de luz, falta de água, déficit de nutrientes ou adubação em excesso.

Outro fator favorável às cochonilhas é a eliminação dos predadores naturais, como percevejos, joaninhas, moscas e alguns fungos.


Para atacar as cochonilhas, uma solução é pulverizar a planta com emulsões de sabão de coco ou detergente neutro e, em seguida, pulverizar óleo mineral emulsionável. 

O óleo mata os animais por asfixia ao formar uma película sobre eles e que impede a respiração. Para maior proteção das plantas, é importante que a pulverização seja feita sempre no final da tarde quando há menor incidência de sol.

As leucenas deverão ser erradicadas

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Dezenove carros abandonados degradam área do Parque da Barragem



A avenida Artur Bernardes, na área entre o 22º Batalhão de Polícia Militar e o sacolão da prefeitura, está um lixo só: os passeios estão sujos, ocupados por carrinhos do EPA deixados pelos moradores do Aglomerado, detritos acumulados fora de lixeiras, entulho de construções e o problema maior, 19 carros abandonados, enferrujados, alguns sem pneus, sem vidros, sem donos.

Ninguém sabe ao certo como começou o problema dos carros abandonados por ali.

Alguns foram roubados, depenados e largados. Outros simplesmente ficaram velhos, cheios de multas, com defeitos caros para conserto e também foram abandonados.

Este é um problema da BHTrans e Guarda Municipal de Belo Horizonte, já aparelhadas para resolver este tipo de questão, mas não o fazem por desconhecer o problema, o que é inadmissível, ou simplesmente alegar, como em outras situações, que inexiste regras claras para o recolhimento desses veículos abandonados em vias públicas.

Talvez já no ano que vem, com a privatização do Parque da Barragem Santa Lúcia e a recuperação de toda aquela área, o problema seja resolvido.


E a privatização será feita sem o gradeamento do parque ou cobrança de ingressos.



quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A solução para o sumiço dos carrinhos de compras do Epa


O supermercado Epa Plus, do Coração de Jesus, resolveu muito bem uma situação que no passado chegava a preocupar, que era o sumiço de carrinhos de compras, levados especialmente por moradores do Aglomerado Santa Lúcia e que depois os abandonavam em qualquer lugar.

Bastou um entendimento com a Associação de Moradores do Aglomerado, uma campanha de comunicação e boa vontade de ambas as partes para que a situação fosse resolvida de uma maneira pacífica e inteligente.

Agora, na avenida Artur Bernardes, no espaço entre o parque e o aglomerado, em frente à oficina mecânica “Filho do Dono”, os carrinhos ficam estacionados e são recolhidos semanalmente.


A campanha “Sou da Favela” é um sucesso.


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A Ilha do Encantamento começa a emergir nas águas do lago do Parque



A seca chegou também ao Parque da Barragem Santa Lúcia, com o nível do lago baixando significativamente a ponto de deixar à mostra os alicerces da ilha artificial construída no local no ano de 2013 pela artista chinesa Jennifer Wen Ma, de fama internacional, e que mostrou aos frequentadores um trabalho inédito.

A Ilha do Encantamento durou de setembro a dezembro de 2013, como parte do Projeto Asia, promovido pelo banco HSBC e com o apoio da prefeitura de Belo Horizonte. 

A artista pintou as plantas com uma tinta preta e mostrou um monumental jardim chinês negro, que dividiu opiniões entre os frequentadores. A maioria gostou e pede novas manifestações semelhantes.

Relembrem a Ilha do Encantamento nas fotos abaixo.