sábado, 16 de janeiro de 2016

Santa Lúcia em dias de chuva. Muita, mas nem tanta como Macondo


Vegetação exuberante, dois PMs e uma garça. Estas a cenas desses dias de chuva no Parque da Barragem Santa Lúcia.

Os jogadores de futebol nos campos de terra adiaram suas partidas.

Os policiais Jardel e Patrício cumpriam sua jornada diária.

Os caminhantes resolveram dar um tempo. Esperam pelo sol, que a chuva é mais para a natureza do que pela natureza dos homens.

Em “Cem Anos de Solidão”, Gabriel Garcia Marquez diz que na cidade de Macondo "choveu durante quatro anos, onze meses e dois dias...O céu desmoronou-se em tempestades de estrupício e o Norte mandava furacões que destelhavam as casas, derrubavam as paredes e arrancavam pela raiz os últimos talos das plantações... A atmosfera estava tão úmida que os peixes poderiam entrar pelas portas e sair pelas janelas, navegando no ar dos aposentos...Foi preciso abrir canais para escorrer a água da casa e desimpedi-la de sapos e caracóis, para que pudesse secar o chão, tirar os tijolos dos pés das camas e andar outra vez de sapatos. "

Em Belo Horizonte, no Parque Santa Lúcia, por enquanto, sapos e caracóis ficam por ali, na beira do lago, junto às taboas, as Thypha domingensis.


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